Todos nós deveríamos ter alguém a quem amar, alguém a quem se entregar, dizer e ouvir palavras de amor. Devíamos aprender a não dizer tantas besteiras, a ouvir as bobagens que o outro diz, e aprender com a diferença.
Devíamos compreender esse vazio existencial que as pessoas sentem e como elas suprem essa solidão da forma mais desesperada possível, que acaba gerando mais solidão. Quem nunca ficou melancólico depois de ter ficado com alguém, com vontade de que aquilo fosse mais que uma simples noite, querendo mais que beijos, querendo simplesmente dormir de conchinhas e acordar com carícias? (e não necessariamente com a pessoa com a qual se teve uma relação-express)
Devíamos perceber que projetamos nos outros as nossas angústias, e detestamos nele aquilo que gostaríamos de exorcizar em nós mesmos.
Devíamos analisar se fazer ciúme é besta, uma insegurança, entender que aquela comunicação via olhar é algo mágico, e que mulher de TPM é um ser que precisa de mais atenção e paciência (quando ela quiser discutir relação, deve-se sentar e basicamente ouvir. Não vale dormir. Se algumas bobagens menores forem ditas, abstraia. Se alguma GRANDE bobagem for dita, converse sobre isso alguma outra hora.).
Não querendo parecer hipócrita, eu também preciso perceber essas coisas e mais uma série de outras. Mas não perceber algumas verdades, desde que não seja a tão comum "ignorância voluntária" (por Victor Souza), não é motivo para deixar de ser feliz.
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Mas se manter preso ao que nos mantém verdadeiramente tristes (e não aquela falsa alegria que tentamos repassar), é masoquismo.
Apaixonado pelas mulheres de minha vida.
“Saber amar, é saber deixar alguém te amar.”
- Herbert Vianna
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