Tem uma hora que agente cansa. Que a línguas se tornam iguais, e o tato se torna mais importante que a audição. Cansei. Não numa questão arrogante, querendo mostrar um amadurecimento, mas num ato de desespero mediante um vazio emocional absurdo. E isso dói.
Tenho falta daquela intimidade gigante, onde se conhece coisas que ninguém sabe, ou as manias, as inconstâncias, os defeitos e os erros. A música, o afago e o jeito de abraçar. Dormir de conchinha. Aquele cd raro que uma vez se comentou querer. Uma surpresa.
Não existem culpados. Não quero ouvir sugestões de algo como se uma peça estivesse quebrada. Somente compreensão. Um ouvido. Um toque.
Onde? Não sei. Mas enquanto a ilusão e a idealização se manterem na minha mente, não existirá concorrência para a minha musa.
Estudar psicologia cognitiva é algo mágico, e faz você rever uma série de pensamentos automáticos, crenças (nada a ver com religião) e visões de mundo.