Hoje, eu gosto de mim mesmo. MUITO.
No meu estilo, do meu jeito, único. Não mais nem menos, não expectativas e sonhos, não frustrações, histórias e piadas.
Tudo.
e a soma é BEM maior do que o todo.
Não é arrogancia, é um jeito de se sentir pleno. Não significa ficar com um sorriso estampado na cara 24h, nem melodramatizar a vida num egocentrismo exacerbado. Isso seria negar a minha própria humanidade.
Simplesmente sou, e isso me deixa feliz pracaralho.
Interessante olhar para trás, e ver como a três anos, a ideia mais interessante que me passava era "quero dormir para sempre", "mundo sem graça", "pessoas desinteressantes", "Merda de vida", "merda de obrigações".
O mundo vai ser assim de vez enquando, mas essa é a poesia.
A harmonia, a sincronicidade.
Não imagino que conheço as pessoas que conheço, nem que vivo as coisas que vivo por acaso, tampouco creio num conceito de predestinação ou "plano divino". Não se racionaliza essas coisas.

Apenas observo o universo em movimento.

Percebo como é desinteressante aqueles que pensam "ó, que mundo cú", demonstram isso na expressão facial (cara-de-cú) e assim acham lindo (ou não) viver.

Pessoas eternamente frustradas são chatas. Nem são elas mesmas. Não precisa se alcançar a iluminação de buda pra perceber que ao menos não se é. Mudar (ou não) é outra história.

Não me olhe com seus próprios olhos. Eu NÃO sou você.O meu "tudo bem" É "tudo bem". Porque perguntar "está tudo bem mesmo?". Se não estivesse eu falaria. Responderia "indo", "mais ou menos" ou "meio mal", seguido (ou não) de um "mas não quero falar sobre isso agora".

Se você responde "tudo bem" quando não está, se pergunta "tudo bem?" e não quer saber, seja feliz, um abraço. Mas esse é VOCÊ! Não EU. Não sou melhor nem pior nem nada, mas sou DIFERENTE. Então pare de me observar como se eu vivesse como você vive.

As vezes imagino que alguns, no fundo, gostam de saber que o outro não está bem. Talvez seja para não se sentir sozinho nessa "imensa dor existencial", talvez pra pensar que tem alguém pior.

O Vazio existencial é fertil. Pinte do jeito que quiser, ou não pinte. QUALQUER COISA, menos deixar que pintem pra você e ainda vem dar uma de crítico de arte.

A cara-de-cú é opcional. A melancolia eterna é opcional. A auto-lienação é opcional. As pseudo-intelectualidades que fedem a estrume que você diz, são opcionais.

Se esse é você, ótimo. Ao menos é "autentico", com enfase nas aspas. Não significa que todos, eu inclusive, tenham que gostar. Faz parte da questão de ser único.

Toda unanimidade é burra.

E o fato das atitudes serem opcionais--> NÃO <-- significa que:
- Você pode tudo
- A mudança é fácil ou independe da ajuda de outros
- NÃO sofremos influencias. Somos influenciados por muita, mas MUITA coisa. (cada vez menos ao se encontrar como próprio, ainda assim, somos influenciados por MUUUITA coisa, até nesse estado utópico).

Significa que NADA TE DETERMINA.

E sentir isso é bom demais.

Agora você pode voltar para o seu mundo que você tanto alimenta e me xingar um pouco mais se quiser (ou não). Mas se xingar, faça isso com as próprias cores, de forma "autêntica" não por uma projeção de angústia barata.

A liberdade é o que nos prende.

Não seja como eu. Discorde de mim. Fale bem. Tanto faz. Mas seja qualquer coisa menos um chorão no meu ouvido ou um cara-de-bosta 24h na minha frente.

Minha aversão é autentica, e eu falo dela por que quero. Você lê isso aqui dentro da sua liberdade.

Só para avisar... se identificou? Provavelmente nem passou pela minha cabeça sobre VOCÊ enquanto eu escrevia. A pessoa de quem eu lembrei ao escrever sabe quem é, porque eu falei para ela. Antes que considerem isso um texto indireto. Então sem neurose... ou ao menos sai pra lá com as suas...