Ensaio sobre a lucidez
Published Saturday, November 25, 2006 by Vinicius | E-mail this post
Foi bom, foi interessante, mas já não quero mais por algum tempo. Ajuda-me a falar, e, a mim, é impossível não lembrar do poeta homônimo meu. Mas chega, pelo menos agora.
Uma das coisas interessantes é a minha capacidade de aumentar (ainda mais) uma total independencia dos anseios do outro. Não quero ouvir, saio. Ainda assim, como um pseudo "A" (vide psicanálise), desejo comentar coisas da fala do outro, suas contradições em seus infinitos discursos, mas não o faço, e isso é por um lado bom, já que eu não sou psicanalista e o outro não pediu ajuda ( ao menos de uma forma direta, já que reclamar sempre da mesma coisa, as vezes, pode ser um grande grito de socorro, as vezes é aquela coisa 'sou feliz quando estou triste'), mas enche o saco porquê as contradições me incomodam. Nesse estado, eu simplesmente viro as costas e deixo que outros venham ouvir aquele(a) que subiu no palco e quer todos ouçam.
Interessante também é a minha personalidade. Ela multiplica-se. eu diálogo comigo mesmo, e tenho total noção disso. É como se o meu ser consciente e o inconsciente conversassem como velhos amigos sobre o que está acontecendo. Ego e Superego talvez elucide alguma coisa, apesar de não necessariamente significarem de fato a realidade.
O que me incomoda é uma onda de culpa (por coisas que não tem nada a ver), paranóia e ansiedade que surgem algum tempo depois, sonhos bizarros ( e extremamente simbólicos) e momentos os quais eu, em outra condição mental, poderia ter controlado a situação.
Em pausa nesse aspecto.
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